Reputação Empresarial: como gerar confiança na era dos dados.

Observando a contemporaneidade e sua marca de imediatismo generalizado, possivelmente o valor que menos se encaixa à sua estrutura interna seja o da REPUTAÇÃO.

Nada é tão árduo de se construir. Nada é tão facilmente desconstruído.

Construa enorme sequência de peças de dominó gastando horas a fio e veja todo o seu planejamento e esforço se desintegrarem na fração de um segundo como o soprar de um vento forte. Uma vez que a roda de destruição da reputação se inicia, não se pode parar. Da primeira à última peça a cair quase sempre em um processo de tristeza e angústia.

Por outro lado, um dos maiores valores de mercado atrelado a ideia de reputação é a confiança.

Ao fim da luta para se construir um nome no túnel das dificuldades, espera-se, como luz no fim, a confiança tão almejada. E por quê? Pela razão de que essa virtude, a confiança, faz o consumidor estar propenso a adquirir um determinado produto ou serviço.

Quando se escuta o nome ‘Aristóteles’, a mente ocidental naturalmente entra em um estado de receptividade porque esse nome liga inconscientemente a noção de ‘baluarte do pensamento clássico’ ou de ‘farol da filosofia elevada’. Traga esse mesmo princípio a qualquer empresa de sua admiração e veja a mágica acontecer de igual maneira, apesar de diferir na forma.

Esse sentimento de confiança para com a empresa que lhe veio à cabeça é criado na medida em que existe nesta, uma reputação, que por sua vez apenas foi criada devido a uma história empresarial de trabalho e sonho.

Tentaram calar a Cristo e sua doutrina. Sem sucesso, o crucificaram. Nada foi tão benéfico à reputação Dele como a sua injusta morte. Hoje escutamos o nome ‘Cristo’ ecoar como um trovão vitorioso da caridade frente ao egoísmo.

Confia-se em Jesus pela confiança que Ele criou ao longo de sua história de mártir e renúncia. Por esse motivo, é fácil nascer um neófito (nesse caso, iniciado em religião) quando o pilar da religião do Cristianismo, o Cristo, tem tão bons antecedentes: seus milagres, sacrifícios e ensinos iluminados.

A partir desse exemplo, é razoável admitir que o sucesso de um negócio parte, primeiramente, do respeito que se cria ao nome da marca. Uma vez estabelecido esse princípio em solo firme, a clientela dele é atraída como metais a um imã.

Quais são, portanto, os valores que surgiram a partir da história de seu negócio? Será que eles são suficientes para fazer uma firme confiança surgir a potenciais consumidores e/ou clientes?

Por outro lado, vez que o mundo está em constante atualização, não se pode esperar que seja uma reputação criada da mesma forma de décadas, séculos atrás. Uma empresa, pois, deve entender que, atualmente, necessita ser capaz de se adequar às regras de proteção de dados e privacidade relativas à Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD. Por conseguinte, a adequação à LGPD é condição atual de se criar reputação apta a promover confiança no consumidor.

Todos vimos o que aconteceu ao Facebook e ao Whatsapp com os escândalos de vazamentos de dados. O leitor provavelmente deve ter algum amigo que decidiu a ‘ferro e fogo’ que iria migrar ao Telegram por se sentir insatisfeito com a política de segurança do Sr. Mark Zuckerberg. A perda de confiança dessas empresas e a consequência do desaparecimento de parte de seus usuários é demonstração clara e persuasiva dos efeitos que a quebra de confiança pode vir a exercer a quem quer que busque lançar uma reputação.

Por óbvio, o incidente de segurança toca diretamente ao tema de proteção de dados e privacidade, e é do nosso desejo fazer com que todos saibam sobre esse novo sistema, alertando pela necessidade mais que urgente de se fazer as suas regras e seus princípios serem compreendidos e aplicados no âmbito empresarial, afirmando que não haverá quem consiga competir no mercado, em um futuro já existente, que não esteja em conformidade à LGPD.

Caso você queira continuar conversando comigo sobre este assunto estou disponível por meio do e-mail: leowenzinger@proton.me